FLIPELÔ!... Festa Literária Internacional do Pelourinho: Saudades de Castro Alves

A Praça Castro Alves... 
Um caminho para o Pelourinho. E ele, Castro Alves - estava ali, a ermo, distanciado da ideia genial do governo baiano de produzir sua primeira investida literária internacional no centro Histórico no recorte do Pé-lourinho... O olhei e lastimei: ainda assim pensei - será que a FLIPELÔ já passou por aqui!? E eu perdi o momento de homenagem citadina a ele!?
Segui.
Não menos, uma outra importante personagem do Centro Histórico de Salvador, que tem seu ponto comercial na Praça do Terreiro de Jesus, logo apos a Praça Castro Alves e seguindo dali em direção ao reduto Pé-lourinho; um bar restaurante com o inusitado nome de Cantina da Lua. Pois bem - Ele. num dia destes de encontro acadêmico que por ora sequer me lembro o pretexto, o escutei com um tom de fala indignado relatando uma versão sobre o nome Pelourinho. Se tratava de Clarindo Silva e segundo ele, falando para uma plateia de umas 60 pessoas, as crianças que outrora habitavam as ruas do Pelourinho fazia vez aos turistas historicizando resenhas deste lugar; do que recordo Ele enfatizava a situação onde as crianças supostamente não sabiam o quê de cultural e mesmo semântico da palavra e uma vez indagadas pelos turistas  sobre o significado dela, elas as crianças não titubeavam em argumentar - "...tem uma ave que se chama louro e carinhosamente é chamado de lourinho,  e é costume entre agente dizer : dá o Pé -lourinho, dá o Pé - lourinho". Achamos genial o ato imaginativo e diante do constrangimento de Clarindo com a suposta ignorância das crianças, tive que sair do recinto para dar minas gargalhadas e me deliciar com a engenhosidade infantil.  

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