FOME ZERO: a mãe de PIPOCA!
Sempre esteve para os gatos. Não que desgostasse dos caninos. Imaginava que dessem mais trabalho, ademais de nunca ter tido um. Depois, morando em apartamento e pequeno, termina que os gatos passam melhor. Mas, uma vez que iria morar numa casa e ainda sobrado, com jardim e quintal um canino iria compor a família. Decidida em outubro de 2015 quando iniciou a construção pronto comentou o desejo com a vizinhança e a cria chegou de imediato. A cadela FOME ZERO que vive na rua e próximo do seu futuro sobrado (um forte) pariu 10 filhotes em 22 de novembro do mesmo ano e a madrinha (que alimenta FOME ZERO) já indicou que ela escolhesse e marcasse a sua cria. Assim o fez, uma cadela de cor preta e branca. A recolheu com um mês e a cadelinha era mais carrapato e pulga que bicho cachorro...
Pipoca pariu. Pariu igual a sua mãe quando do seu nascimento: dez filhotes. Numa circunstancia bastante diferenciada, ainda que despercebida do atributo de conforto para um suposto lugar indicado para o leito de parir, ela bandiou; inquieta que estava e acostumada a frequentar uma construção de uma casa ao lado da nossa ficava para lá e para cá. Em sua casa dois lugares em quarto diferentes estava encenada uma proposta de leito para acolher seus filhotes. E naquele que seria como uma segunda opção ela largou, talvez o primeiro filhote. O deixou ali, com placenta e tudo. No que estava dando conta de limpar o filhote e cortar o cordão umbilical ligado a placenta, ela pipoca já havia bandiado para fora de casa. E de longe quase uns 30 metros, ou mais ou menos isso, se podia vê-la cavando o chão como que desesperada. E de volta a casa. O filhote foi colocado no quarto organizado para o ato de parir. Qual nada ela foi pra sala e ali, num sofá tipo jardineira, inclinado no sentar para baixo se postou sem que eu a convencesse do contrario. Deu ali lugar a mais uma cria, e mais outra e mais outra nos curtos intervalos trava de traze-los a vida e rompia a placenta e algumas delas pela posição da jardineira terminava por ficar dentro dela. Eu completamente aflita pela quantidade de sangue que expelia na medida em que os filhotes iam nascendo. Completamente já alheia a quantidade os levava para o quarto designado isto depois da primeira mamada. Os filhotes todos saiam espertos e famintos. E haja pano... Nisto escuto de longe uns sons sugestivos de filhotes, viam do espaço da casa em construção ao lado da nossa. Ai bateu terror. Chovia e na casa citada não havia iluminação; o aceso a ela também era por uma fenda na cerca coberta pelo mato. Mas tinha que ir saber se tratar de filhotes. Fui. Organizei um luz de vela e ao chegar no lugar visualizado de longe aonde ela estava cavando identifiquei se tratar de um filhote. O recolhi e pronto havia um outro. ambos sem placenta e muito dinâmicos se arratando numa areia em tom escuro como que misturada de terra.
ResponderExcluirBom! Isto tudo começou como ad 12 h e trinta minutos do dia 11/01/2018. O meu presente de ano novo. Um presente desassossegado, mesmo mesmo : uma histeria. Exaurida e já com as luzes da manha, Pipoca deva conta de alimentar os filhotes e de lambe-los. Eu lavando roupas aos montes para manter afastado o odor de sangue.
Hoje completaram dez dias. E na tentativa de leva-los pela primeira vez para um rápido de sol, me dei conta de que a bacia que usei para colocar os dez filhotes paridos e que naquele momento todos couberam nela, agora cabia o máximo de cinco deles. Também somente foi possível identificar o sexo somente uns 2 a três dias depois do parto. Era um fato na relevante dada as exigências de alimentar a mãe, manter o ambiente limpo e dar conta de dois felinos Leon e Tina e do marido de Pipoca o príncipe Didi.
"Nenhuma a menos"... Este sim foi o principio. Como tal haja sofreguidão. Se Fome Zero não teve regalia nenhuma em sua condição de parida, Pipoca por sua vez esta sendo tratada como uma rainha. Nem se levanta para comer. De três em três horas a comida lhe chega surtida, com requintes gastronômicos inigualáveis. Ela por sua vez não se faz de rogada, come e come. Todos estes dias hoje 24 dias de parida e o apetite si quer tarda a chega; ao contrário parece insaciável. E o melhor voltou aos tempos de filhote comendo frutas à vontade. Aqui, nas Canavieiras acrescido da fruta jaca. Os peitões da danada sempre cheios e até desagradáveis de olhar. Nisto uma pergunta recidiva: será que a performance dela irá voltar ao que era antes? Será que os peitões irão regredir?
ResponderExcluirAté então, uma mãe exemplar. O sangramento vaginal está bem reduzido. Possa que já tenha passado o risco de uma eclampsia. E os filhotes já andam, pulam, rosnam e o mais incomodativo para ela... surgem os dentes. A pobrezinha da pipoca esta toda marcada, tem uns filhotes degenerados que não acertam o bico do peito e chupam a carne. Uma lastima. Não menos aos vinte dias de nascidos foi introduzido uma papa mais para liquida da ração. A papa inicialmente foi colocada de dedo entre a boca e o mamilo da cadela. Por dois dias era assim que eles tiveram o primeiro contato com outro alimento. Pipoca por sua vez, talvez ou ciume passou a querer beber a papa de ração oferecida aos filhotes. De inicio ela bebeu muito mas muito mesmo e no outro dia se notou vômitos da ração por ela. Uma vez aceito por eles a papa foi colocada em vasilhames e assim dia a dia eles já procuram s vasilhames para comer a papa de ração. dai pra cá Pipoca não mais se responsabilizou em comer a bosta dos filhotes, mesmo porque eles já se sustentam nas patas e mandam ver: bosta pra todo lado. As vezes ela ainda lambe pelo xixi, mas não mais para o coco. Ainda sobre os seus peitos uma vez por dia são hidratados com óleos cicatrizantes, ela já quase nem os lambe.
Nos cinco primeiros dias elas largava os filhotes unicamente para urinar e cagar. Comer era na cama. Voltava correndo. Agora já esta mais descansada e mesmo menos ranzinza com a presença do pai.
Se nos primeiros 10 dias ela era somente as crias, agora com um mês já não se influencia com os churumingos dos filhotes que estão entregues as brincadeiras com o papai. Didi, um cão dálmata, nas canavieiras - uma celebridade; completamente assediada por quem lhe bate os olhos. Um senhor foi logo dizendo: coloca um galho de arruda perto dele, pois ele é muito bonito. Assim fiz. As brincadeiras de Didi com os filhotes os fazem chorar e gritar. Ele coloca a cabeça dos filhotes inteira na boca e dá com a pata neles, enquanto se diverte colocando as orelhas em pé. Os dez filhotitos já correm a casa toda, ainda mamam, mas já comem muito mais da ração.
ResponderExcluirUe bom acompanhar a suas aventuras, desafios e descobertas. Que bom perceber que você está bem. Depois me mande o seu contato pelone-mail: silopes@uneb.br muita saudade de você. Bjs.
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